Três abstrações são as únicas coisas que nos ensinam algo de significativo na vida:
o amor, a morte e o tempo.
Três poetas andarilhos que brincam de ser sérios até nos mostrarem a beleza colateral que há em absolutamente tudo num universo de possibilidades que se encerra entre o nascer e o "de volver" a quem nos deu à luz.
A cada escolha nesse lapso ilusório, e persisentemente coercitivo que é o estarmos vivos, nós mesmos criamos e damos o significado de cada inspiração, transpiração, lágrima, sorriso, dor, tristeza ou gozo que nos move nessa dança cósmica e ininterrupta.
As três entidades podem ou não atuar aleatoriamente. Despretensiosamente, nunca! Entretanto, podem dolosamente surpreender, ao bel prazer, posto que nunca estão ocultas sem a devida permissão de nossos sentidos atrofiados por mentes conturbadas aprisionando almas únicas e raras.
O coração acelera, descompassa, perde o ritmo e, de repente, pode ser tocado por alguma delas. Esteja atento, o amor, a morte e o tempo estão sempre à espreita..
Único órgão do corpo humano que se comunica com as deidades através da frequência exata e se faz notar pode nos fazer levitar, não mais acordar ou despertar para outras realidades...
Pulse! Respirar na métrica e sentir a cadência do seu corpo em movimento sem cessar é o pulso. Pulse! Talvez esse seja o recado que eles vem dizer de ciclos em ciclos nas suas aparições sempre imperativas e urgentes.
Sentir e fazer ter sentido - são bilhões de células que morrem e nascem em seu corpo entre o pôr e o ressurgir do sol.
Mire os astros enquanto puder contemplar! É poesia..
É o belo. É o que existe aqui e agora.
Todo o resto é só promessa!
O que não faz um bom filme, não?
Collateral beauty - fica a dica!
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