Como se faz arte?
Entre o encantamento e o desespero, diriam aqueles que desbravaram almas raras.
Em tempos brutais não há nada mais subversivo do que compactuar com a beleza. Nada mais transgressor do que aquietar-se quando nada mais pode ser feito, além de encarar o trágico.
Admirar a escória desmascarada tem a literalidade exata.
Escancarado está o que nunca teve e nunca terá valia.
O despudor dos que transvergiram com o sagrado desmistificou profanações ritualizadas. Estão, portanto, sendo banidos pela vontade do que há de mais sublime, mágico e sobre humano: a própria natureza e os ciclos que a regem.
Até breve!
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