"Tudo o que temos nos foi dado pelos outros.." diz um mestre que muitos seguem... "Até seu nome lhe foi dado!"
"O que é seu de verdade?"
"Qual nome você se daria?" Ele inquieta...
O Estado te dá números.. (Mas, isso não foi uma invenção de estadistas..)
Pais pelo menos escolhem, como Sapiens dotados de alguns sentimentos, nomes idealizados e idealizadores...
As igrejas e seitas te dão status, sempre foram mais astutas e sutis..
Sempre o são..
Tomam o religare e dão o valor do quanto você proporciona de utilidade. (o Preço de suas horas no Tripalium)
Seu sangue e suor, sua inspiração e intuição (sua conexão por conta própria - sua energia vital), seu poder de autodeterminação e plena realização ditando o que é correto e o que é incorreto fazer (cerceia sua alma. Toma para si seu livre arbítrio).
Engana-se quem não percebe que sacerdotes e governantes, até agora, nessa história, nunca atuaram separados, mesmo que as constituições mais modernas determinem a cisão de ambas.
Um dá a ordem de como o outro irá gerenciar o que foi planejado, calculado, e vira propaganda. Todos devidamente obrigados a produzir mais o que algum outro deseja (e não é precisa ou necessita, é desejo - marketing de consumo).
Morte, guerra e fome é o resultado sempre. Segregação.
A criação da sociedade de consumo foi magnânima. O preço não acata mais o valor que lhe é determinado pelos que pagarão o que é devido; ele segue uma lógica deturpada do princípio da oferta e da demanda como se artigo essencial fosse.
É água? É comida? É lazer, entretenimento?
Com o passar dos anos a inocência ignorante não segue o processo devido de amadurecimento e desenvolvimento do ser para atingir a inocência dos precavidos, dos sábios, contra o sistema. Você se esquece de se amar, natural! Não foi nem ensinado a gostar-se de si mesmo.
O básico, do básico do básico lhe foi confiscado desde o leite materno que jorrava em sua boca!
"Você é bom se amar ao próximo como a si mesmo.'
Inverteram a lógica de um preceito e ninguém enxerga?"
Não é bom amar a si e a tudo que o rodeia. Ter respeito, admiração, lealdade para consigo e para com o outro, e tudo o mais que existe, é colocado como egoísmo, nessa ordem, porque não se reconhecem nem como seres dignos de felicidade. Como ofertar ao outro o que não se tem?).
Você é uma sequência alfa numérica, um I.R, IPVA, IPTU, um contracheque, um olerite para o sistema.
Não sabe, nem é doutrinado, quiçá, treinado, para saber nada!
O que interessa é:
qual é o seu nome?
CPF, R.G?
Sua religião, seu dízimo vai pra quem?
Qual a sua pátria?
Você é escravo de quem?
Noite!
O Rebelde - IV tarot zen de OshO
Julho de 2005.
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